Unidade 1
Definições de sistema:
O conjunto de elementos interdependentes que se unem;
Ou um todo organizado;
Ou partes que interagem formando um todo único e complexo.
Exemplos de sistemas:
Sistema de transporte, sistema de água e esgoto, sistema de controle de trânsito, sistema de segurança pública e outros.
Os sistemas podem se subdividir em subsistemas, que são sistemas menores que possuem elementos que fazem parte de um sistema maior.
A definição de sistema pode ser dividida em 2 tipos:
Sistema fechado: não sofre ação externa. Somente seus componentes possuem interação entre si;
Sistema aberto: sofre ação interna e externa. Há interação entre seus componentes, e sofre pressão dos componentes externos (outros sistemas ou subsistemas).
O sistema empresarial e seus subsistemas
Pode-se definir uma empresa como um sistema aberto, pois sofre interação/ pressão dos seus subsistemas (departamentos e seções) e do ambiente externo (concorrência, sociedade, tecnologia, economia, legislação, etc.), devido a isso, o sistema empresarial precisa ter agilidade de resposta para poder sobreviver no mercado em que se encontra.
Estrutura sistêmica das empresas
Uma empresa gera milhares de dados, esses dados, quando organizados e classificados para suprir um objetivo específico, passam a ser chamados de informação.
Dados: são seqüencias de fatos brutos que representam eventos internos e externos, antes de serem organizados de forma a serem compreendidos. (Ex.: números, tabelas, gráficos, sons, imagens, etc.)
Informação: é o resultado do tratamento dos dados existentes acerca de alguém ou algo. Ela aumenta a compreensão e o entendimento dos dados apresentados. (Ex.: a interpretação de uma tabela ou gráfico).
Sistemas de informação
Há duas definições, uma genérica e uma mais técnica:
Sistema de informação (genericamente) – é todo e qualquer sistema que possui dados ou informações de entrada que tenham por fim gerar informações de saída para suprir determinadas necessidades;
Sistema de informação (tecnicamente) – é um conjunto de componentes inter-relacionados que coletam, processam, armazenam e distribuem informações destinadas a apoiar a tomada de decisões, a coordenação e o controle de uma organização.
Três atividades em um sistema de informações produzem informações importantes para organização, são elas:
Entrada – registro ou coleta dos dados gerados na empresa em suas atividades diárias, internas e externas;
Processamento – processamento de transformação dos vários dados gerados em informações úteis para o processo de tomada de decisões;
Saída – transferência das informações processadas a quem a utilizará, ou à atividade nas quais serão empregadas;
Há ainda o feedback, que é quando os dados de saída retornam à entrada do sistema para uma realimentação, com intuito de avaliar e corrigir eventuais erros de entrada.
Fatores ambientais, como clientes, fornecedores concorrentes, governo, sindicatos etc. interagem com a organização e seus sistemas de informação.
Existem dois elementos fundamentais para a tomada de decisões:
Fontes de informação – dizem respeito à origem das informações ou a localização delas.
Redes de comunicação – levam estas informações a todos os pontos onde elas sejam necessárias.
Um dos maiores problemas empresariais para a tomada de decisões pode ser resumido no fato de que nem sempre as informações estão disponíveis para o nível gerencial da organização e muitas vezes, quando estão, estas informações podem estar desatualizadas. O que fazer?
Todo o conjunto de dados a serem coletados nos diversos sistemas (internos/ externos) e que deverão ser processados em informações úteis, tem de ser gerenciados por alguma estrutura que permita o armazenamento de grandes quantidades de informações, o processamento rápido e a disponibilidade para qualquer integrante da organização que tenha autorização para acessá-la. Para o controle do conjunto de informações que fluem por essa estrutura usam-se os sistemas de informação.
Dimensões dos sistemas de informação
Dimensão organizacional – diz respeito a questões como a hierarquia da organização e seus níveis de autoridade e responsabilidades que são refletidos no organograma. Essa estrutura revela uma clara divisão do trabalho.
Dimensão humana – sistemas de informação não têm valor algum, se não houverem operadores capacitados para que funcionem corretamente, e se não houverem pessoas que saibam usar as informações para ajudar a empresa a atingir seus objetivos.
Dimensão tecnológica – tecnologias novas e aperfeiçoadas criam ou substituem processos, produtos, equipamentos e serviços no mundo corporativo diariamente.
A tecnologia da informação, pela sua importância, não pode ser usada como um “modismo”, e a estrutura que a compõe deve ser adequada ao tamanho e à necessidade da organização e das pessoas que vão operar esta estrutura.
Objetivos Organizacionais dos Sistemas de Informação
Melhores decisões gerenciais: as tecnologias e os sistemas de informação têm permitido a tomada de decisões usando dados e informações em tempo real provenientes do próprio mercado. Reduzindo assim erros de produção, gastos excessivos entre outros.
Exemplo do uso da tecnologia é o trabalho externo, ou seja, hoje em dia se está conectado a empresa onde trabalha não importa onde estiver, isso se deve a: internet, e-mail, conferências online etc.
Novos produtos e serviços: as tecnologias e os sistemas de informação permitem às empresas criar novos produtos e serviços, assim como modelos de negócio (descreve-se como a empresa que produz entrega e vende um produto ou serviço a fim de obter lucros). Exemplos são: - produtos: celulares, palmtops, iPods e para serviços: reservas em hotéis, compra de passagens, ingressos etc.
Excelência nas operações: dentre as ferramentas que os administradores dispõem, as tecnologias e sistemas de informação estão entre as mais importantes para se atingir objetivos organizacionais. Ou seja, para melhorar sua maneira de atuar, produzir, atender etc. para conseguir maior lucratividade. Exemplos são: Carrefour e Wal-Mart que conectam seus fornecedores às suas lojas espalhadas pelo mundo.
Vantagem competitiva: se uma empresa atingir objetivos organizacionais de melhoria/ excelência, conseguirá vantagem competitiva em relação aos concorrentes. Exemplo: é a Dell Computer, que em seu site permite ao cliente escolher a configuração, potência, aplicativos etc, ou seja, permite “customização em massa”.
Sobrevivência no mercado: é outro motivo para investimentos em sistemas e tecnologias da informação. Exemplo é o setor bancário que com a automação bancária (caixas automáticos, internet-banking...), houveram demissões com substituições de trabalhadores e mudança de funções, o que determinou a sobrevivência e o fechamento de muitos bancos foi a rapidez de adaptação a esse novo modelo de negócios.
A influência dos sistemas de informação na economia:
As empresas estão sentindo a necessidade de estarem adequadas aos novos tempos e às novas tecnologias que surgem a cada momento. Empresas de todos os tamanhos estão entendendo a importância de automatizarem seus negócios e terem um site na internet a fim de criarem oportunidades de compra e venda, e melhora no atendimento aos clientes e fornecedores.
A importância dos sistemas de informação na sua carreira: Tanto os negócios como o mercado de trabalho se modificaram bastante nos últimos anos. Velhas profissões estão desaparecendo e outras estão surgindo da necessidade de uma nova economia emergente, baseada na tecnologia, nas comunicações e na internet. Significa que independente da empresa que trabalha ou irá trabalhar, as tecnologias e os sistemas de informação terão um papel cada vez mais importante no seu dia-a-dia profissional. As oportunidades e dependerão da sua capacidade de usar os sistemas de informação na consecução de seus objetivos.
Unidade 2
TIPOS DE SISTEMAS DE INFORMAÇÕES
As empresas investem em sistemas de informação para atender aos seguintes objetivos organizacionais:
Melhorar a tomada de decisão; desenvolver novos produtos e serviços; atingir a excelência operacional; promover a vantagem competitiva; assegurar a sobrevivência.
Nenhum sistema único, por melhor que seja, consegue fornecer todas as informações que uma empresa necessita.
SISTEMAS DE INFORMAÇÃO BASEADOS EM COMPUTADOR
Um sistema de informação coleta, processa, armazena, analisa e distribui informações para um fim específico.
O termo “sistema de informação” normalmente é usado como sinônimo de “sistema de informação baseado em computador”, devido à maioria dos sistemas de informação serem computadorizados.
Um sistema computadorizado é composto por:
Hardware: equipamento físico, consiste em: computadores de vários tipos e formatos; dispositivos de entrada e saída, tais como: monitor, teclado e impressora, um modo de armazenagem de dados e o meio físico (cabos) que interliga todos esses elementos.
Software: programas que são: instruções detalhadas e pré-programadas, que controlam e coordenam os componentes do hardware.
Banco de dados: coleção de arquivos armazenados para atender a muitas aplicações.
Rede: sistema de conexão entre computadores.
Procedimentos: instruções sobre como combinar os componentes para processar informações e gerar a saída desejada.
Pessoas: os usuários do hardware e do software.
Principais capacidades de aplicação de um sistema de informação:
- Realizar cálculos numéricos de alta velocidade e grande volume;
- Fornecer comunicação e colaboração rápida e objetiva dentro da organização e entre organizações;
- Armazenar enormes quantidades de informações em espaços pequenos e fáceis de acessar;
- Permitir acesso rápido e barato a enormes quantidades de informação em todo mundo;
- Facilitar a interpretação de grandes quantidades de dados;
- Aumentar a eficiência e a eficácia das pessoas que trabalham sozinhas, em grupo, em vários grupos, independente do lugar;
- Automatizar processos comerciais de compra e venda e tarefas manuais.
SISTEMAS DE APOIO ÀS OPERAÇÕES
Toda empresa precisa de sistemas de informação que monitorem as transações e atividades básicas da organização para que as pessoas responsáveis pelo andamento dos trabalhos possam tomar decisões.
SISTEMAS DE PROCESSAMENTO DE TRANSAÇÕES (SPTS)
Um sistema de processamento de transações é um sistema computadorizado que realiza e registram as transações rotineiras necessárias ao funcionamento da empresa, como vendas, recebimentos, entradas de dinheiro, folha de pagamento, decisões de crédito ou fluxo de materiais.
O principal objetivo dos sistemas nesse nível é responder a perguntas de rotina e monitorar o fluxo de transações dentro da organização. Para responder tais perguntas, as informações precisam ser facilmente acessíveis, atualizadas e precisas. Assim como as tarefas, recursos e metas devem ser predefinidas e padronizadas.
Alguns objetivos dos sistemas de processamento de transações são:
- Lidar de modo eficiente com um grande volume de eventos, acontecimentos e transações;
- Estar preparados para as variações destes volumes (por exemplo, durante os horários de pico);
- Evitar o tempo ocioso e que sejam cometidos erros;
- Verificar os resultados e manter a privacidade e segurança das transações.
Independentemente do dado coletado pelo SPT, o processo numa fábrica, numa loja ou num escritório é bastante padronizado.
Primeiro: os dados são coletados por pessoas ou sensores (de código de barra, por exemplo) e são inseridos no computador por meio de algum dispositivo de entrada.
Segundo: o sistema processa os dados de acordo com duas formas básicas de processamento:
Processamento em lote: no qual a empresa coleta os dados das transações conforme eles vão ocorrendo, então separa em grupos ou lotes. O sistema, então, pode ser programado para separar e processar estas informações periodicamente (por exemplo, toda noite).
Processamento on-line: as transações da empresa são baseadas na internet e são processadas on-line assim que acontecem. Por exemplo, quando você paga por um produto em uma loja, o sistema registra a venda, dá baixa no estoque e atualiza o caixa, tudo em tempo real.
SISTEMAS DE INFORMAÇÕES FUNCIONAIS OU DE ÁREAS FUNCIONAIS
Os sistemas de informação foram projetados dentro de cada área funcional para apoiar as mesmas nos seus processos diários de trabalho.
ÁREAS FUNCIONAIS E SUAS ATIVIDADES APOIADAS POR SISTEMAS
A ÁREA DE VENDA E MARKETING
É o responsável direto pela venda de produtos e serviços. Os sistemas que apoiam esta área ajudam setor de marketing a identificar e localizar os clientes, determinar suas necessidades e desejos, planejar e desenvolver produtos sob medida para atender a essas necessidades. Além disso, também apoia a propaganda e a promoção desses produtos e serviços. Os sistemas de apoio a vendas ajudam a encontrar e contatar os clientes, contribui para oferecimento de produtos e serviços e no fechamento das vendas e pedidos, além de fazer o acompanhamento pós-venda.
Exemplo de atividades de vendas/marketing apoiadas por sistemas de informação:
- Identificação de clientes;
- Criação de mecanismos de contato e relacionamento;
- Criação de bancos de dados de clientes;
- Pesquisa de mercado de produtos e serviços;
- Desenvolver previsões de vendas;
- Desenvolver estratégia de preços;
- Automação da força de vendas;
- Monitorar a concorrência.
A ÁREA DE FABRICAÇÃO E PRODUÇÃO
É responsável pela produção de todos os bens e serviços de uma empresa. Os sistemas que apoiam esta área tratam do estabelecimento de metas de produção, da aquisição e estoque de mercadorias, da disponibilidade de materiais, peças e componentes, da programação de equipamentos, da disponibilidade das instalações e das matérias-primas exigidas para a fabricação de produtos acabados.
Exemplo de atividade de fabricação/produção apoiadas por sistemas de informação:
- Gerenciamento do estoque;
- Controle de qualidade;
- Planejamento de necessidade de material;
- Planejamento de recursos de fabricação;
- Coordenação do sistema just-in-time;
- Fabricação integrada por computador.
Tome nota:
Estoque de segurança: Quando os fornecedores estão atrasando as entregas ou entregando peças fora das especificações e quando os itens que são fabricados apresentam elevado nível de peças defeituosas, o estoque de segurança atua como um escudo para impedir que a produção seja interrompida.
A ÁREA DE FINANÇAS E CONTABILIDADE
A função do departamento financeiro é fazer a gestão dos ativos financeiros da empresa, tais como, dinheiro em caixa, aplicações, resgates, investimentos, empréstimos. Seu objetivo principal é manter a saúde financeira da empresa.
A função da contabilidade é manter e gerenciar os registros financeiros da empresa, como: pagamentos, recibos, faturas, notas fiscais, folhas de pagamento de forma que estejam disponíveis para consulta.
Exemplo de atividades de finanças/contabilidade apoiadas por sistemas de informação:
- Planejamento financeiro;
- Planejamento orçamentário;
- Gerenciamento das transações financeiras;
- Gerenciamento de investimentos;
- Auditorias.
Um dos sistemas mais utilizados por este departamento é o de contas a receber, que mantém um registro detalhado dos clientes que compram a prazo e que devem à empresa.
A ÁREA DE RECURSOS HUMANOS
Sua função é selecionar, contratar e treinar os funcionários. Os sistemas que apoiam esta área mantêm registros completos dos funcionários existentes e criam programas para desenvolver seus talentos e suas capacidades, ajudam a identificar as qualificações necessárias para a execução dos trabalhos, bem como os tipos de cargos, quantidades de cargos, salários e benefícios e, também no apoio, no treinamento dos funcionários.
Exemplo de atividades de recursos humanos apoiadas por sistemas de informação:
- Treinamento e desenvolvimento;
- Recrutamento e seleção;
- Avaliação de desempenho;
- Elaboração de folha de pagamento;
- Registro de funcionários;
- Administração de benefícios.
OS SISTEMAS DE INFORMAÇÃO GERENCIAL (SIG) E O APOIO AOS GERENTES
São os sistemas que atendem aos gerentes de nível médio das áreas funcionais da empresa. Geram relatórios sobre desempenho geral, vendas diárias, despesas mensais, folhas de pagamento e são utilizados pelos gerentes no planejamento, na organização, na direção e no controle das operações das empresas, além de ajudar a prever seu desempenho futuro.
Um SIG produz principalmente três tipos de relatórios:
RELATÓRIOS DE ROTINA
Os dados básicos de transações que são adquiridos dos sistemas de processamento de transações (SPTs) são reduzidos e apresentados em relatórios que seguem uma programação periódica (diária, semanal, mensal, etc.). Por exemplo: a venda diária, a produção semanal ou o faturamento mensal.
RELATÓRIOS ESPECIAIS
São relatórios mais específicos. Dividem-se em:
Relatórios detalhados: que mostram um nível maior de especificidade. Por exemplo: um gerente, além das vendas por região, pode solicitar também as vendas por loja e ainda as vendas efetuadas por vendedor.
Relatórios de indicadores: que mostram o desempenho de atividades críticas. Um gerente pode querer examinar um relatório de estoque para saber se pode atender a um pedido extra de um cliente.
Relatórios comparativos: que comparam os desempenhos e os períodos de tempo. Por exemplo: um gerente pode querer comparar a produção de duas filiais nos últimos dois meses.
Relatórios de exceção: estes relatórios incluem apenas informações fora de padrão. Para ser implementado, os gerentes têm de primeiro definir os padrões de desempenho e depois configurar o sistema para relatar apenas as exceções. Por exemplo: na fabricação de determinado produto, somente seriam relatados casos de peças defeituosas acima de 3% por lote.
UNIDADE 3
SISTEMAS DE APOIO GERENCIAL E AS CARACTERÍSTICAS DA DECISÃO
Os gerentes e suas decisões
Gerenciamento é um processo pelo qual as metas organizacionais são atingidas com a utilização de recursos (tempo, dinheiro, materiais e pessoas). Esses recursos são considerados entradas e o alcance das metas é visto como saída do processo. O sucesso de um gerente normalmente é medido pela relação entre saídas e as entradas sob sua responsabilidade. Essa relação é uma indicação da produtividade da organização.
As funções do gerente e a tomada de decisão
Os gerentes têm de exercer três funções básicas:
- Funções interpessoais: chefiar, liderar e servir como elo entre os subordinados e a diretoria;
- Funções informativas: monitorar e divulgar as informações, servindo de porta-voz;
- Funções de tomada de decisão: servir de mediados de problemas, alocador de recursos e negociador.
Uma decisão refere-se a uma escolha que pessoas e grupos fazem entre duas ou mais alternativas. As decisões são diversificadas e tomadas continuamente. Apesar da ampla disponibilidade de informações, tomar decisões está se tornando cada vez mais difícil devido aos seguintes fatores e tendências:
A quantidade de alternativas: é cada vez maior devido aos avanços da tecnologia, da globalização e do uso da internet. O segredo é explorar e comparar muitas alternativas relevantes. Porém, quanto mais alternativas existirem, mais pesquisas e comparações auxiliadas por computador serão necessárias;
Pressão do tempo: normalmente as decisões precisam ser tomadas sob pressão do tempo.
Necessidade de análise: devido à crescente incerteza nos ambientes internos e externos das empresas, é preciso então, realizar análises minuciosas para se tomar uma decisão acertada;
Consulta a especialistas: muitas vezes é necessário consultar especialistas ou convocar uma reunião. Os tomadores de decisão podem estar em lugares distantes e diferentes, assim como as informações disponíveis. Reunir estes elementos rapidamente e sem muitas despesas é uma tarefa muito difícil.
As decisões se classificam em três categorias:
Decisões estruturadas: estas decisões referem-se aos problemas de rotina da empresa e para os quais existem soluções padronizadas;
Decisões não estruturadas: estas decisões referem-se a problemas complexos e imprevistos para os quais não existem soluções prontas. Neste tipo, a intuição humana frequentemente é a base para tomada de decisões. Por exemplo, o lançamento de novos produtos para combater a concorrência ou a contratação de um novo gerente de última hora;
Decisões semiestruturadas: exigem uma combinação de procedimentos de solução padrão e julgamento individual. Por exemplo: a avaliação de desempenho de um funcionário, em que metade da decisão baseia-se em regras e a outra metade é a opinião do gerente.
SISTEMAS DE APOIO À DECISÃO (SAD)
Ajudam os gerentes de nível médio a tomar decisões que não são rotineiras. Eles dão suporte aos problemas inesperados, mas possíveis de acontecer e para os quais não existe um procedimento padrão. Esses sistemas usam normalmente informações internas obtidas dos sistemas de processamento de transações (SPTs) e dos relatórios dos sistemas de informação funcional (SIFs), mas frequentemente se utilizam de informações de fontes externas, como concorrentes, mercados, fornecedores, agências reguladoras do governo, etc.
Os SADs são softwares desenvolvidos sob encomenda para determinadas empresas que têm necessidade de tomar decisões que não são comuns.
Estrutura e componentes de um sistema de apoio à decisão (SAD)
Banco de dados: dependendo do tamanho ou da estrutura da empresa pode ser um pequeno banco de dados de PC, com dados internos e externos à empresa ou um grande banco de dados central atualizado continuamente pelos outros sistemas organizacionais, principalmente sistemas de processamento de transações e sistemas de informações funcionais;
Software de modelos: estes tipos de softwares simulam situações de resoluções de problemas em que os gerentes podem construir “cenários” e previsões sobre um futuro incerto. Inclui modelos financeiros, estatísticos e administrativos. Estes softwares podem ser modelados de acordo com as necessidades da empresa.
Interface com o usuário: contém todos os aspectos de comunicação e facilidade de uso entre o usuário e o SAD, ou seja, proporciona facilidade de acesso e comando simplificados de uso do SAD. A maioria das interfaces atuais é baseada na Web.
Usuários: pessoas envolvidas com os problemas ou decisões que o SAD tem a função de apoiar. Como, por exemplo, gerentes e pessoal especializado da empresa ou tomadores de decisão.
SISTEMAS DE APOIO À DECISÃO EM GRUPO (SADG)
Este tipo de sistema é baseado em computadores para facilitar a resolução de problemas não estruturados por um grupo de profissionais que tomam decisões, trabalhando juntos como um grupo no mesmo lugar ou não.
As reuniões são guiadas por um SADG e ocorrem em salas de conferência equipadas com ferramentas especiais de hardware (retroprojetores, computadores etc.) e um software especial, que facilitam a tomada de decisão em grupo.
As ferramentas de software de SADG seguem métodos padronizados para organizar as reuniões, torná-las mais produtivas e ainda para preservar o resultado, permitindo que pessoas que não participaram da reunião localizem informações após o evento.
SISTEMAS DE APOIO AO EXECUTIVO (SAE)
Ajudam a diretoria da empresa a tomar decisões. Eles dão suporte às decisões não rotineiras que exigem do executivo, capacidade de avaliação, percepção dos acontecimentos e rapidez de raciocínio, quando não existe um procedimento padrão para a tomada de decisão. Eles são projetados com tecnologia de ponta no que diz respeito à utilização de gráficos, tabelas entre outros.
Os SAEs recolhem dados do ambiente externo com relação a tudo que possa interessar à empresa e a seus executivos como: legislação tributária, pacotes econômicos, decisões dos concorrentes, índices de inflação, crescimento da economia, câmbio etc.. Recolhem ainda dados dos SIGs e dos SADs, filtram essas informações, mostrando aos diretores somente aquilo que interessa a eles.
* Comércio eletrônico (ou e-commerce) refere-se ao uso da internet e da web para conduzir negócios. Mais formalmente, diz respeito às transações comerciais realizadas digitalmente entre organizações e pessoas.
SISTEMAS INTELIGENTES OU ESPECIALISTAS (SE)
Sistemas especialistas são uma tentativa de imitação da perícia dos especialistas humanos por meio da aplicação de metodologias de raciocínio ou conhecimento sobre uma área específica. Os sistemas especialistas podem apoiar os tomadores de decisão ou substituí-los totalmente.
Basicamente, um S.E. Transfere a perícia do de um especialista (ou de outras fontes) para o computador. Esse conhecimento é, então, armazenado no computador, e os usuários podem solicitar que o computador forneça soluções e alternativas de como resolver o problema.
A transferência de perícia de um especialista para um computador e depois para os usuários envolve quatro etapas:
Aquisição do conhecimento: o conhecimento é adquirido através de especialistas ou de fonte documentada;
Representação do conhecimento: o conhecimento adquirido é organizado na forma de regras e armazenado eletronicamente em uma base de dados;
Conclusão do conhecimento: o computador é programado de modo a fazer conclusões com base no conhecimento armazenado;
Transferência de conhecimento: a perícia é transferida para o usuário na forma de uma recomendação.
Aplicações e vantagens dos sistemas especialistas
Aumento da qualidade e da produtividade: os sistemas especialistas podem fornecer orientações coerentes de procedimento e reduzir os índices de erro;
Coleta de conhecimento escasso: conhecimentos especializados de qualquer parte do mundo podem ser coletados, armazenados e depois usados;
Operações em ambientes perigosos: sensores podem detectar informações para serem interpretados por um SE, permitindo que trabalhadores humanos evitem ambientes quentes, úmidos ou tóxicos;
Suporte e automatização de funções: os SE podem aumentar a produtividade dos funcionários dos serviços de atendimento ao cliente (SAC) ou mesmo automatizar essa função através da síntese de voz, como já vem ocorrendo com as empresas de cartão de crédito e setor bancário;
Suporte para treinamento: o subsistema de explicação de um SE pode servir como dispositivo de ensino e base de conhecimento para funcionários novatos;
Redução do tempo ocioso: os SEs podem diagnosticar rapidamente problemas no funcionamento de máquinas e prescrever consertos.
Aplicação importante de um sistema especialista – síntese de voz
Síntese de voz é uma tecnologia que permite aos computadores gerarem linguagem natural por “voz” de modo que as pessoas possam entender os computadores com mais facilidade.
SISTEMAS DE GESTÃO DO CONHECIMENTO (SGC)
Dados – sucessão de fatos, medidas, eventos e estatísticas do que acontece numa empresa.
Informação – dados organizados ou processados de forma significativa para terem sentido e auxiliarem na tomada de decisão.
Conhecimento – consiste em informações que foram organizadas e processadas para transmitir entendimento, experiência e aprendizagem e que podem ser aplicados a um problema ou atividade empresarial atual.
Gestão do conhecimento – conjunto de processos desenvolvidos em uma organização para criar, armazenar, transferir e aplicar conhecimento da maneira mais eficaz.
Sistemas de gestão integrada do conhecimento
Há dois tipos principais de conhecimento:
Conhecimento explícito: lida com o conhecimento racional e técnico mais objetivo. Em uma organização, ele consiste nas regras, regulamentos, normas de conduta, relatórios, planos, metas e competências essenciais da empresa. É o conhecimento que foi documentado e pode ser: distribuído para os funcionários, transformado em processos de trabalho ou de negócios e fazer parte da estratégia da empresa. Exemplo: normas de conduta que constam no manual de políticas de RH de uma empresa;
Conhecimento tácito: lida com conhecimento de todos e de cada um dos funcionários da empresa, fruto de suas experiências acumuladas. Dificilmente é encontrado por escrito e reside principalmente na cabeça das pessoas mais experientes em alguma parte da empresa. É também conhecido como capital intelectual e consiste em idéias, experiências, especializações, segredos comerciais, habilidades, competências, entendimento e aprendizado. Os valores éticos e morais que fazem parte da cultura da organização também são considerados conhecimentos tácitos. Ele é lento, impreciso e difícil de transferir por ser muito pessoal.
Existem dificuldades para se implantar um sistema de gestão do conhecimento eficaz:
Os empregados precisam estar dispostos a compartilhar seu conhecimento tácito e pessoal.
A base do conhecimento precisa estar constantemente sendo atualizada. Conhecimentos antigos e obsoletos têm de ser excluídos e novos conhecimentos têm de ser acrescentados.
As empresas precisam estar dispostas a investir nos recursos necessários para realizar essas operações.
O ciclo do sistema da gestão do conhecimento
O ciclo que consiste em seis etapas. O sistema é cíclico porque o conhecimento é reformulado dinamicamente ao longo do tempo.
O ciclo funciona assim:
Criar o conhecimento: criado a partir das pessoas e das novas maneiras de se fazer as coisas e se desenvolver “know-how”. Em algumas vezes esse conhecimento é externo;
Coletar o conhecimento: o novo conhecimento precisa ser identificado como valioso para a organização e deve ser representado de maneira lógica;
Refinar o conhecimento: o novo conhecimento precisa ser colocado no contexto da organização para que seja experimentado. As qualidades tácitas precisam ser coletadas juntamente com os fatos explícitos;
Armazenar o conhecimento: armazenamento, em um formato apropriado, em um banco de dados para que outras pessoas na organização possam acessá-los;
Gerenciar o conhecimento: constante revisão e atualização para assegurar que seja importante e correto;
Disseminar o conhecimento: tornar disponível em um formato utilizável para qualquer pessoa na organização que precise dele em qualquer lugar e a qualquer hora.
UNIDADE 4
SISTEMAS INTEGRADOS
Sistemas desenvolvidos para integrar os diversos sistemas e áreas de uma empresa.
Existem três grandes aplicativos organizacionais integrados:
1. Sistemas de planejamento de recursos empresariais (ERP);
2. Sistemas de gerenciamento da cadeia de suprimentos (SCM);
3. Sistemas de gestão do relacionamento com o cliente (CRM).
Sistema de planejamento de recursos empresariais – ERP
Sistemas ERP, conhecidos como sistemas de planejamento de recursos empresarias, consistem num conjunto de módulos de software integrados a um banco de dados central. Ele coleta os dados de vários processos de negócios importantes por toda empresa e depois armazenam estas informações em um banco de dados único. Assim, a informação que estava espalhada, poderá ser compartilhada por toda a empresa.
Como os sistemas ERP funcionam
Os sistemas ERP, executam tarefas relacionadas à atividade da empresa. Se a empresa fornece algum produto, o sistema pode então, por exemplo: separar a mercadoria no estoque, programar entrega, transporte, melhor rota; se por acaso o estoque for insuficiente, o sistema programará a produção de mais itens, solicitará materiais e componentes aos fornecedores.
Ao implantar esses softwares, as empresas precisam selecionar quais funções irão usar, adaptando, então, seus processos organizacionais (comportamentos e tarefas logicamente relacionadas para execução do trabalho. Desenvolver um novo produto, preencher um pedido ou contratar um novo funcionário são exemplos.) de acordo com os processos predefinidos do software.
Se o software integrado não se adequar à empresa, ela pode reescrever uma parte segundo suas especificações. Contudo devido à alta complexidade destes softwares uma alteração pode prejudicar seu desempenho.
Entre os principais fornecedores de software integrados estão SAP, ORACLE e no Brasil DATASUL. Existem ainda versões de pacotes de softwares integrados especiais para pequenas empresas oferecidos na internet.
Valor empresarial dos sistemas (ERP)
Esses sistemas oferecem valor para as empresas por que:
- Aumentam a eficiência operacional (ajudam a responder rapidamente aos pedidos por informações dos produtos);
- Fornecem informações sobre a empresa como um todo (as ferramentas analíticas usam dados obtidos pelo sistema para avaliar o desempenho organizacional geral);
- Ajudam os gestores a tomar melhores decisões (permitem descobrir a qualquer momento, o desempenho de uma filial específica ou saber quais produtos dão mais ou menos lucros).
Exemplo: A Nestlé S.A., instalou o sistema integrado R/3, da SAP, a fim de padronizar e coordenar seus processos de negócios em 500 filiais espalhadas por 80 países. A Nestlé descobriu que a administração descentralizada e a falta de processos de negócios padronizados estavam impedindo a empresa de racionalizar suas compras de matérias-primas mundiais por preços mais baixos, bem como medir a eficiência de suas ações promocionais.
SISTEMAS DE GERENCIAMENTO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS (SCM)
Cadeia de suprimentos é uma rede de organizações e processos de negócios para selecionar matérias primas e transformá-las em produtos intermediários e acabados e distribuir os produtos acabados aos clientes. A cadeia interliga fornecedores, instalações industriais, centros de distribuição, varejistas e clientes com a finalidade de fornecer mercadorias e serviços desde a origem até o ponto de venda.
Matérias-primas, informações e pagamentos fluem pela cadeia de suprimentos em ambas as direções.
Os sistemas de gerenciamento da cadeia de suprimentos (Supply Chain Management - SCM) ajudam as empresas a administrar suas relações com os fornecedores, auxiliam fornecedores, distribuidores a compartilhar informações sobre os pedidos, produção, níveis de estoque e entrega de produtos e serviços com eficiência.
O objetivo é levar a quantidade certa de produtos desde a sua origem até o consumidor final no menor espaço de tempo e com o menor custo possível.
Os sistemas de gerenciamento da cadeia de suprimentos são considerados sistemas interorganizacionais, ou seja, envolvem fluxos de informação entre duas ou mais empresas, logo, permitem que diversas tarefas sejam realizadas:
- reduzir os custos das transações comerciais de rotina;
- melhorar a qualidade do fluxo de informações, reduzindo ou eliminando erros;
- reduzir o tempo na realização de transações comerciais;
- eliminar o processamento em papel, as ineficiências e custos extras;
- facilitar a transferência e o processamento de informações para os clientes.
Os sistemas interorganizacionais que conectam empresas localizadas em dois ou mais países são chamados de sistemas de informações globais.
Gerenciamento da cadeia de suprimentos e informações
Problemas ocorridos na cadeia de suprimentos, como falta de peças, capacidade ociosa de produção, estoque excessivo de produtos acabados e altos custos de transporte são causados por informações erradas, incompletas e distorcidas. Tais problemas podem causar um desperdício de até 25% nos custos operacionais de uma empresa.
O estoque de segurança é um “escudo” contra a falta de flexibilidade na cadeia de suprimentos. Manter estoque é caro, mas não atender ao cliente pode sair mais caro ainda.
Na cadeia de suprimentos, um problema que ocorre é o efeito chicote – quando a informação da demanda por um produto é distorcida à medida que passa de uma entidade à entidade seguinte na cadeia de suprimentos.
O efeito chicote pode ser controlado quando se reduzem as incertezas sobre oferta e demanda e isso só ocorre quando todos os membros da cadeia de suprimentos compartilham informações precisas e atualizadas sobre tudo que está acontecendo na cadeia de suprimentos.
Aplicações de gerenciamento da cadeia de suprimentos
Existem dois tipos de software de cadeia de suprimentos:
- Sistemas de planejamento da cadeia de suprimentos – capacitam a empresa a gerar previsões de demanda, a desenvolver planos de compra de matéria-prima e fabricação para um determinado produto;
- Sistemas de execução da cadeia de suprimentos - gerenciam o fluxo de produtos nos centros de distribuição, depósitos e armazéns para garantir que sejam entregues nos locais certos, da maneira mais eficiente possível. Eles monitoram a situação física dos produtos.
Os sistemas de planejamento ajudam no:
· Planejamento de pedidos: selecionar um planejamento de pedidos que melhor atenda ao nível desejado de serviço ao cliente, levando em conta os problemas de transporte e fabricação existentes;
· Programação e planejamento de fabricação: permitir a coordenação detalhada da programação de pedidos antecipada e sua conseqüente fabricação no tempo certo levando em conta, falhas nos equipamentos e interrupções de fornecimento;
· Planejamento de demanda: gerar previsões de demanda para todas as unidades de negócios da cadeia de suprimentos usando ferramentas estatísticas e técnicas de previsão;
· Planejamento da distribuição: criar planos operacionais para gerentes de logística no atendimento de pedidos, tendo como base os dados fornecidos pelos módulos de planejamento da demanda e fabricação;
· Planejamento de transporte: acompanhar e analisar o movimento de entrada e saída de materiais e produtos e, assim, garantir que sejam entregues no local certo, na data certa, com custo mínimo.
Os sistemas de execução ajudam a:
- Garantir pedidos: permitem que os vendedores possam garantir a entrega de pedidos na data certa, além de fornecer informações sobre a situação atual do pedido;
- Reposição: coordenam o trabalho de reposição de componentes, de modo que os depósitos mantenham sempre o mínimo de estoque à disposição;
- Gerenciamento da distribuição: coordena o processo de transporte de mercadorias desde o fabricante até o consumidor final. Fornece ao cliente acesso on-line dos dados de expedição e entrega;
- Distribuição reversa: acompanha a expedição de produtos e suas eventuais devoluções.
Gerenciamento da cadeia de suprimentos e a internet
A internet permite coordenar, melhor, as informações que “fluem” no sistema interno de gerenciamento da cadeia e compartilhar informações com parceiros externos (fornecedores e distribuidores).
Um exemplo ocorre entre o fabricante (fornecedor) Unilever e o varejista Wal-Mart. Onde a Wal-Mart oferece a Unilever acesso a informações das vendas, logo esse acesso permite que a Unilever controle o estoque no lugar do varejista. Através de dados, há a reposição, pois as condições de fornecimento já foram previamente combinadas.
Sistemas de gestão do relacionamento com o cliente (CRM)
A gestão do relacionamento com o cliente (Customer relationship management - CRM) é um esforço de toda empresa para conquistar e manter clientes. Ele reconhece que os clientes são o maior patrimônio de uma empresa e que o sucesso ou o fracasso do empreendimento depende da criação e gestão de relacionamentos duradouros e sustentáveis com os clientes.
O CRM é basicamente uma idéia simples: tratar clientes diferentes de forma diferente. Por exemplo, sabe-se que os melhores clientes (ou 20%) representam cerca de 80 % dos lucros. Daí a importância de se fazer uma classificação dos melhores clientes.
Segundo estudos, conquistar um cliente novo chega a custar até 6 vezes mais caro que manter um cliente existente e reconquistá-lo chega a ser 10 vezes mais caro que mantê-lo.
Aplicações da gestão do relacionamento com o cliente.
Os sistemas de CRM foram projetados para resolver os problemas de localização de dados de clientes que antes se encontravam em sistemas isolados. Eles integram os dados de clientes de várias fontes, fazem a análise e depois apresentam os resultados tanto para os funcionários quanto para pontos de contato (telefone, e-mail, SAC 0-800, web site ou a loja de varejo) com o cliente.
Os sistemas de gerenciamento com o cliente oferecem aplicações em três áreas importantes: vendas, marketing e atendimento ao cliente.
- Vendas: os módulos de automação da força de vendas oferecem dados, como endereços, contatos, histórico de compra, configurações de produtos, cotas etc. O software pode integrar informações sobre um cliente, permitindo vendas personalizadas.
- Marketing: apóiam campanhas de marketing (publicitárias ou promocionais), fornecendo: dados de clientes efetivos e potenciais, ferramentas para análise das preferências dos clientes, disponibilizam informações sobre vendas de produtos e serviços. Além disso, os sistemas CRM aumentam as oportunidades de vendas cruzadas, vendas de valor mais alto e vendas em pacote.
Ø Venda cruzada refere-se ao marketing de produtos complementares para os clientes. Por exemplo, num banco, os clientes especiais podem ser direcionados a fazerem aplicações financeiras.
Ø Vendas de valor mais alto é o marketing de produtos ou serviços de valor mais alto para clientes. Por exemplo, na compra de uma nova TV, o vendedor lhe oferecerá uma de tela de plasma ao lado de uma convencional, na esperança que você seja o tipo de cliente que quer imagens maiores e mais nítidas.
Ø Venda em pacote é um tipo de venda cruzada em que a combinação de produtos é vendida por um preço mais baixo que os produtos individuais. Por exemplo, NET Combo TV a cabo + acesso à internet + telefone fixo, por um preço menor.
- Atendimento ao cliente: os módulos de atendimento ao cliente oferecem informações e ferramentas para aumentar a eficiência dos serviços de atendimento ao cliente (SAC) ou serviços de reclamações (0-800) ou equipes de telemarketing ativas ou receptivas. Quando o cliente liga, o sistema encaminha a chamada ao atendente adequado, que insere no sistema informações sobre aquele cliente uma única vez. Uma vez que os dados do cliente estejam no sistema, qualquer atendente realizar o atendimento.
Também pode incluir recursos de atendimento on-line.
UNIDADE 5
TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
Tecnologia da informação (TI) pode ser entendida como sendo, todo software e todo hardware de que uma empresa necessita para atingir seus objetivos organizacionais.
O uso adequado das tecnologias de informação ajuda as empresas a serem mais eficientes e flexíveis diante das rápidas e contínuas transformações do mundo contemporâneo.
COMPONENTES DA INFRA‐ESTRUTURA DA TI
Composta por quatro elementos principais: hardware, software, tecnologia de armazenamento de dados e tecnologia de rede e telecomunicações.
O HARDWARE
É o equipamento físico usado para atividades de entrada, processamento e saída de um sistema de informação. Consiste no seguinte: computadores; dispositivos de entrada, saída e armazenagem (periféricos) e o meio físico que interliga todos esses elementos (rede).
O COMPUTADOR E COMPONENTES
O computador, como equipamento, pode ser mais bem definido como o conjunto de componentes e acessórios eletrônicos que tem como função principal receber dados de entrada, executar os processamentos requeridos de acordo com a necessidade do usuário e apresentar as informações de saída no formato solicitado. Possui uma capacidade enorme de manipular grandes quantidades de dados com uma velocidade extremamente rápida.
Classificação de computadores
Mainframes: é um computador de alto desempenho e grande capacidade, capaz de processar gigantescas quantidades de dados com extrema velocidade. Geralmente utilizado para processamento centralizado de rotinas comerciais, científicas ou militares, continua muito utilizado até hoje por companhias aéreas, bancos e corretoras de ações.
Minicomputadores ou servidores: são projetados para suportar uma rede de computadores permitindo aos usuários compartilhar arquivos, softwares, impressoras ou outros recursos de rede. São muito utilizados em universidades, fábricas ou laboratórios de pesquisa.
Computadores pessoais (microcomputadores): eles foram criados com o intuito de serem equipamentos residenciais para usuários comuns, mas acabaram sendo adotados também pelas empresas e foram responsáveis pela revolução da computação pessoal no mundo. Hoje podem ser vistos em versões de mesa, laptop ou de mão, tipo BlackBerry ou Palm, ou mesmo em certos modelos de celular.
Estações de trabalho: são computadores que podem ser encaixados na categoria de computadores de mesa, mas que têm capacidade de processamento matemático e gráfico superior a de um PC.
Supercomputadores: é um computador mais sofisticado, de projeto especial, usado para executar tarefas que requerem cálculos complexos e extremamente rápidos, com milhares de variáveis, milhões de medidas e milhares de equações. São usados para análises de estruturas complexas de engenharia, em experiências científicas e espaciais e no uso militar.
PERIFÉRICOS DE COMPUTADOR: TECNOLOGIAS DE ENTRADA E SAÍDA
Periférico é o nome genérico dado a todos os dispositivos de entrada, saída e armazenamentos secundários que constituem um sistema de computador. Eles dependem de conexões diretas ou via telecomunicações para funcionarem junto com o computador, são então considerados dispositivos online, ou seja, estão separados do computador, mas são controlados por ele.
Os principais tipos de periféricos e mídias que podem participar de um PC básico são: monitores, impressoras, scanners, drivers de disco rígido, drivers de CD‐ROM e sistemas de backup.
DISPOSITIVOS DE ENTRADA
Os dispositivos de entrada recolhem dados e os convertem em formato eletrônico para uso pelo computador, já os dispositivos de saída apresentam os dados após terem sido processados.
Nos últimos anos, tem havido um tendência maior rumo ao incremento no uso de tecnologias de entrada que forneçam uma interface mais natural com o usuário de computadores.
*Interface de usuário: tipo de hardware e uma série de comandos e respostas na tela, necessários para que um usuário possa trabalhar com o sistema.
Os dispositivos de entrada são:
Teclado
Mouse
Tela sensível ao toque: os usuários tocam com os dedos uma tela do computador para dar um comando específico e obter um dado esperado. Usado em quiosques de informação, em shoppings e em máquinas de auto‐atendimento dos bancos;
Leitores de códigos de barras: são utilizados largamente em supermercados e lojas de varejo em geral, os códigos podem conter dados de identificação como data, hora, modelo etc.;
Leitor de dados de tinta magnética: tecnologia usada principalmente pelo setor bancário para processamento de cheques.
Leitor de dados de faixa magnética: é uma forma conhecida de entrada de dados que ajuda os computadores a lerem cartões de crédito e débito. Esta sendo suplantada pelos cartões com chip;
Entrada por caneta: dispositivo em formato de caneta que permite que o usuário toque partes de um menu de opções predeterminado ou escreva manualmente informações no computador.
Scanner digital: dispositivo que converte imagens, como figuras e documentos, para o formato digital e é um componente essencial dos sistemas de processamento de imagens;
Entrada de áudio: dispositivos de entrada de voz que convertem palavras faladas em formato digital para processamento por computador.
Sensores: dispositivos que coletam dados diretamente do ambiente para entrada em um sistema de computador.
Máquinas de caixa automático: dispositivos interativos que permitem que as pessoas façam transações bancárias a partir de lugares remotos;
Leitor de marca ótico: dispositivo de leitura que detecta a presença de marcas escuras em uma grade predeterminada, como folhas de respostas de provas de múltipla escolha. Muito usado em universidades e para concursos públicos;
Câmeras digitais: as câmeras digitais capturam imagens e as convertem em arquivos digitais.
DISPOSITIVOS DE SAÍDA
Os dispositivos de saída são:
Monitores de vídeo: são o tipo mais comum de saída de dados do computador.
Impressoras
SOFTWARE
Softwares são programas de computador, que são seqüências de instruções para o computador. O processo de codificar programas é a programação, e quem faz são os programadores. O software moderno usa o conceito de programa armazenado, em que os programas de softwares são armazenados, acessados e executados no computador.
SISTEMA OPERACIONAL
É o software de sistema que gerencia e controla as atividade do computador. É ele que permite que o computador seja usado para tarefas diferentes, com diferentes usuários.
O sistema operacional executa diversas funções dentre elas estão:
Coordena a utilização de todos os recursos dos programas,
Provê locais de memória primária para dados digitados,
Controla dispositivos de entrada e saída,
Integra tarefas em execução para que os trabalhos possam ser feitos em partes, e formas diferentes, mas ao mesmo tempo;
Monitora o usuário, e as autorizações concedidas a tal.
PRINCIPAIS SISTEMAS OPERACIONAIS DE PCS
Windows Vista: é o mais recente da Microsoft, com aperfeiçoamentos na segurança, na busca interna e na sincronização com relação aos dispositivos móveis, câmeras e serviços de internet, além de melhor suporte para vídeo e TV;
Windows XP: sistema confiável e robusto para PCs potentes, com versões para usuários domésticos e corporativos. Incorpora suporte para internet, multimídia e trabalhos em grupo, além de avançados recursos de rede e segurança;
Windows Server 2003: o mais novo sistema operacional da Microsoft para servidores;
Windows CE: plataforma para dispositivos com pouca capacidade de armazenamento, como pequenos computadores de mão, Palm Tops, dispositivos de comunicação sem fio e outros equipamentos de informação;
Unix: utilizado para PCs potentes, estações de trabalho e servidores de rede. Suporta multitarefa, processamento multiusuário e trabalho em rede. Pode operar em diferentes modelos de hardware;
Linux: alternativa grátis e confiável para o Unix e o Windows, e que roda em diversos tipos de hardware, além de poder ser modificado por desenvolvedores de software.
O Linux é um exemplo de software de código‐fonte aberto que permite acesso livre a seu código de programa, de modo que todos os usuários de computadores possam modificá‐lo para corrigir erros ou fazer melhorias. Os softwares tipo Linux não pertencem a nenhuma empresa ou pessoa. Quem modifica e gerencia o software é uma rede mundial de programadores e usuários, que geralmente não são pagos para tal.
SOFTWARES E FERRAMENTAS USADAS PARA COMPUTADORES PESSOAIS
Linguagem de programação: para aplicações empresarias as mais importantes são COBOL, C, C++ e Visual Basic.A COBOL foi desenvolvida na década de 60 para processar grandes arquivos de dados alfanuméricos e produzir relatórios corporativos; C, na década de 70, usada basicamente por programadores profissionais na criação de sistemas operacionais; C++ versão mais recente da linguagem C eo Visual Basic é uma ferramenta de programação para criar aplicações no Windows;
Linguagens de quarta geração: consistem numa variedade de ferramentas que vão habilitar o desenvolvimento de softwares aplicativos pelos usuários finais e facilitar o trabalho dos programadores profissionais. Essas linguagens são conhecidas como naturais, porque habilitam os usuários a se comunicar com o computador usando comandos em linguagem comum, semelhante à maneira como falamos.
SOFTWARES DE APLICAÇÃO
Consistem em instruções que orientam um computador a realizar trabalhos específicos de processamento de informações de maneira fácil para os usuários. Podem ser especiais ou comerciais.
Os softwares de aplicação especiais tratam de uma necessidade específica da empresa. São desenvolvidos ou pela empresa, ou exclusivamente para a empresa.
Os softwares de aplicação comerciais podem ser comprados ou alugados de empresas especializadas de forma padrão ou de forma personalizada, para uma finalidade específica que pode ser controle do estoque, folha de pagamento ou outros fins. Ex.: Word, Excel, PowerPoint, Access.
TIPOS DE SOFTWARES DE APLICAÇÕES COMERCIAIS
Planilhas eletrônicas (Excel);
Gerenciamento de dados: podem ser programas de arquivamento simples (padronizados segundo técnicas tradicionais de arquivamento) ou programas de gerenciamento de banco de dados (são programas que utilizam a capacidade do computador de armazenar e recuperar rapidamente dados nas memórias primárias e secundárias. São mais rápidos e simples.) (Access);
Processadores de textos (Word e o WordPerfect);
Editoração eletrônica: tais softwares representam um nível mais sofisticado de processamento de textos. Permitem que computadores pessoais de escritório diagramem jornais e revistas, por exemplo. (Adobe PageMaker) .
Gráficos: permite que o usuário crie, armazene, exiba ou imprima diagramas, gráficos, mapas e desenhos. Há duas categorias: gráficos de apresentação (permite que se crie apresentações gráficas – exemplo: PowerPoint) e os softwares gráficos de projeto auxiliado por computador (CAD) que são usados para projetar produto para fabricação. Existem ainda os softwares de fabricação auxiliada por computador (CAM), que usando dados do projeto digital dos CAD, controlam diretamente as máquinas de produção.
UNIDADE 6
Administração de Sistemas de Informação – Sistema de Gerenciamento de banco de dados
TECNOLOGIAS DE ARMAZENAMENTO DE DADOS
Tecnologias usadas em computadores
Todo computador tem um armazenamento primário e outro secundário.
O armazenamento primário (memória principal) do computador consiste em chips microeletrônicos de memória, utilizados principalmente para armazenamento temporário de dados ou programas durante o processamento (memória RAM) ou para armazenamento permanente que somente pode ser lido e não alterado (memória ROM).
Os dispositivos de disco magnético (disquetes) e disco ótico (CDs e DVDs), são utilizados como dispositivos de armazenamento secundário.
Dentre as tecnologias de armazenamento mais utilizadas na TI, estão:
- Disco magnético ou disco rígido: o disquete como meio de armazenamento ainda é o mais utilizado até hoje, tanto por PCs como por mainframes. Mas, está sendo suplantado pelo uso de drives removíveis USB (conhecidos como Pen drives).
- Fita magnética: é mantida em grandes rolos abertos, cassetes ou cartuchos menores. É uma tecnologia antiga, mas permanece popular porque é o meio de armazenamento mais barato que existe e pode guardar enormes quantidades de dados. A desvantagem é que ela é o método mais lento para se recuperar dados, pois todos os dados são colocados na fita em seqüência, o que significa que o sistema terá de percorrer sempre a maior parte da fita para chegar ao trecho desejado;
- Discos óticos: os discos óticos utilizam a tecnologia a laser para armazenar quantidades enormes de dados de forma bastante compacta. O sistema de disco ótico mais conhecido é o CD-ROM, que é usado apenas para leitura. Já os CD-RW são discos óticos com a possibilidade de gravação. Porém esta tecnologia está sendo suplantada pelos DVDs.
- Redes de armazenamento: as grandes empresas estão recorrendo a tecnologias em rede, devido as suas necessidades de armazenamento, pois que conectam diversos dispositivos de armazenagem em uma rede de alta velocidade independente, que pode ser rapidamente acessada e compartilhada por múltiplos servidores.
Tecnologia de multimídia
É a integração computadorizada de texto, som, imagem, animação e vídeo digitalizado. Ela mistura as habilidades dos computadores com as tecnologias de televisores, CDs, DVDs, equipamentos de áudio e vídeo, jogos e música. O processamento de multimídia de alta qualidade exige microprocessadores mais poderosos e sofisticados.
Uma capacidade de memória mais extensa é recomendável para o processamento de vídeos, no sistema multimídia, porque os vídeos ocupam grandes espaços de armazenamento. Assim, tanto o armazenamento primário como o secundário devem ser aumentados.
SISTEMAS DE GERENCIAMENTO DE BANCO DE DADOS
Os dados são organizados em uma estrutura que começa nos bits e termina nos banco de dados.
- bit (dígito binário) representa a menor unidade de dados que um computador pode processar;
- caractere – grupo de oito bits, chamado de byte, que pode representar uma letra ou um número;
- campo – agrupamento de caracteres lógicos que formam uma palavra ou número de identificação. Exemplo: no “campo” nome você deve preencher seu nome;
- registro – agrupamento de campos preenchidos com seus dados;
- arquivo – agrupamento de vários registros preenchidos;
- banco de dados – conjunto de arquivos relacionados entre si, com vários tipos de registros.
O gerenciamento de dados em organizações é difícil porque os dados:
· Têm sua quantidade coletada por uma empresa aumentando e muitos precisam ser mantidos por longo tempo e outros têm de ser descartados rapidamente;
· Muitas vezes estão espalhados pela empresa e são usados por muitas pessoas e muitas vezes estão armazenados em locais muito diferentes e de difícil acesso;
· Podem vir de dentro da empresa ou de fora dela ou ainda das opiniões, pensamentos e experiências dos funcionários;
· Vêm de uma forma abundante da internet e nem sempre são muito confiáveis.
Para isso foram desenvolvidos sistemas de gerenciamento de banco de dados.
O sistema de gerenciamento de banco de dados (SGBD) é um tipo de software específico usado para criar, armazenar, organizar e acessar dados a partir de um banco de dados. Existem vários tipos de software SGBD. O mais conhecido é o Access da Microsoft.
O SGBD ajuda o usuário final a entender onde e como os dados estão realmente armazenados, separando os vários tipos de visões e interesses que levaram a pesquisa.
Data warehouse (Banco de Dados Central)
Data warehouse é um banco de dados central que armazena dados de potencial interesse para os tomadores de decisão de toda a empresa. Ele centraliza as informações que vêm de todos os departamentos da empresa em uma única central, de modo que elas possam ser acessadas com a rapidez que a empresa precisa.
As características básicas de um banco de dados central (data warehouse) são:
- Organizados por assunto. Os dados são organizados por assunto. Por exemplo, por cliente, fornecedor, produto, preço, região e contendo informações relevantes para o apoio à decisão;
- Coerentes. A codificação num banco de dados central tem de ser única e padronizada, permitindo o acesso de todos;
- Históricos. Os dados são mantidos por muitos anos para serem sados como construções de cenários, projeções e comparações;
- Imutáveis. Os dados não são atualizados depois de inseridos no data warehouse.
Alguns dos benefícios de se ter um banco de dados central numa empresa são:
· os usuários finais podem acessar os dados necessários de modo rápido e fácil através da internet porque os dados estão em um só lugar;
· os usuários finais podem fazer análises detalhadas de determinados problemas, pois terão dados suficientes para isso;
· os usuários finais passam a ter uma visão geral dos dados da empresa e de seu potencial.
Os data warehouses podem ter problemas na sua implantação:
· Ter um custo muito alto para ser construído e mantido.
· Demorar até que se consiga reunir todas as informações consideradas importantes para a sua construção.
· Pode haver boicote das pessoas de um departamento em relação a outro sobre compartilhamento de dados e informações.
Data mart (Banco de Dados Menor)
Um data mart é um banco de dados central de menor porte, projetado para as necessidades do usuário final. Sua aplicação também se estende para filiais ou departamentos.
Como são mais baratos, podem ser implementados mais rapidamente e, além disso, como contêm menos informações que um data warehouse, fornecem uma resposta mais rápida e são mais fáceis de entender e navegar. Permitem também que os usuários de filiais ou departamentos construam seus próprios sistemas de apoio à decisão independente.
Data mining (mineração)
Depois que os dados são armazenados no data warehouse e/ou data mart, eles podem ser acessados e analisados por usuários, funcionários, gerentes e diretores por meio da utilização do data mining (mineração). O objetivo dessa análise é gerar inteligência empresarial.
O data mining pode realizar duas operações básicas:
· projetar tendências de comportamento (ex: tendências de compras dos clientes, tendência de inadimplência dos clientes.);
· identificar padrões de procedimento (ex: descobrir padrões de consumo aparentemente não relacionados) Outra interessante descoberta feita pelos data minings com relação a padrões de procedimento diz respeito ao uso de cartões de crédito que são roubados e largamente utilizados pelos ladrões, não seguindo na maioria das vezes um padrão de consumo igual ao do proprietário. O data mining detecta essa diferença na hora.
Aplicações de data mining
Alguns setores em que o data mining é usado para identificar uma oportunidade comercial ou criar uma vantagem competitiva sustentável são:
· varejo e vendas, para projetar vendas, evitar desfalques e roubos e determinar níveis de estoque e programações de entrega nas lojas;
· serviços bancários, para prever níveis de inadimplência dos clientes, analisar padrões de uso dos cartões de crédito, projetar vendas de serviços financeiros para clientes especiais;
· fabricação e produção, para prever falhas nas máquinas e encontrar soluções e tendências que ajudem a otimizar a capacidade de produção;
· seguros de automóveis, para analisar padrões de comportamento dos vários usuários, prever tendências de roubos de carros por modelos, regiões, bem como tipos de colisões mais freqüentes;
· polícia, para monitorar padrões de crimes e delitos, locais perigosos, tendências de comportamento etc.
Para as organizações que mantêm diversos tipos de bancos de dados existem diversos tipos de profissionais envolvidos nas tarefas de desenvolvimento do projeto, das regras de utilização e de sua manutenção. São eles:
- administrador de banco de dados: é o responsável pela autorização de acesso aos bancos de dados e pela coordenação e monitoração de seu uso; e gestão dos bancos de dados centrais e secundários e de gerenciamento dos mesmos.
- projetista de banco de dados: é responsável pelo desenvolvimento do projeto de implantação do banco de dados numa empresa e pela identificação dos dados que devem ser armazenados. Também avalia as necessidades de cada grupo de usuários que irá utilizar os bancos de dados de maneira que o projeto possa atender a todos os interessados de maneira objetiva e precisa;
- usuários finais: existem basicamente três categorias de usuários finais de um banco de dados, os quais fazem consultas, atualizações e geram documentos:
1. os usuais: utilizam constantemente os bancos de dados porque suas atividades requerem consultas constantes, repetitivas e preestabelecidas;
2. os eventuais: acessam de vez em quando, mas podem precisar de diferentes informações em cada acesso;
3. os excepcionais: quase nunca acessam, mas quando o fazem geralmente precisam de dados complexos.
· analistas de sistemas e programadores: os analistas determinam os requisitos que serão usados pelos usuários finais para obtenção de dados e especificam como as transações serão efetuadas. Já os programadores implementam essas especificações em forma de programas operacionais que vão sendo testados,avaliados e documentados para serem utilizados na manutenção do funcionamento do banco de dados.
BANCOS DE DADOS E A INTERNET
Muitas empresas estão usando a web para disponibilizar algumas informações de seus bancos de dados internos a clientes, fornecedores e parceiros de negócio. Clientes potenciais podem usar o site da empresa para ver seus catálogos de produtos ou fazer pedidos.
Essas atividades requerem que os bancos de dados das empresas que serão acessados pela internet estejam sendo constantemente atualizados para que as transações sejam possíveis.
Algumas vantagens são:
1. Facilidade de manuseios dos usos dos softwares de navegação;
2. O banco de dados disponibilizado na internet não muda sua configuração interna.
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